A nossa cliente e amiga, Inês, ofereceu-se para partilhar a sua experiência num passeio de barco no Tejo ao pôr-do-sol. Ora saibam como foi e o que andam a perder!
Sunset, Sailing, Friends and Fun

Doca de Belém, final de tarde de um belo sábado de verão, amigos e um veleiro só para nós, com skippers, cerveja, champagne e cerejas frescas à nossa espera, para um passeio de barco no Tejo.
Sim, eu sei que parece um cenário de um filme ou de quem é multimilionária, mas não é o caso, garanto-vos!
Foi mesmo o que fiz no passado fim-de-semana e (ainda) com um sorriso nos lábios, aqui partilho esta fantástica experiência que a SeaBookings nos proporcionou e que é acessível a todos (para terem uma ideia, em vez de ir jantar fora fui fazer este passeio de barco no Tejo).

Embarcámos no Blangai, com o profissionalismo e a simpatia do Gonçalo e do Filipe, os nossos velejadores que nos explicaram com detalhe como seria o nosso passeio (até podemos decidir que percurso faríamos!), as especificidades da embarcação e algumas técnicas de velejar, bem como todas as medidas de segurança. “Queremos acima de tudo que se divirtam!”, disseram-nos e nós assim fizemos.
Partimos em direcção a Santa Apolónia, literalmente de vento em popa (sim, fiquei a saber onde era a popa! E também a proa, o nome das velas e uma série de questões náuticas, que o Gonçalo com entusiasmo nos ia explicando).

Cruzamos a Ponte 25 de Abril e senti na pele a escala humana, deslumbrada com aquele colosso arquitectónico. Do lado direito contemplamos a margem de Almada, o Cristo Rei, a beleza do Cais do Gingal, do lado esquerdo as colinas de Lisboa revelam-se e percebemos a história urbanística da cidade com o olhar.
Passamos pelo Cais do Sodré e pela renovada Ribeira da Naus e recordamos a coragem que os marinheiros portugueses tiveram há mais de 500 anos, em partir daquele local à conquista dos oceanos! Navegando à vela, sem motor, sem combustível, apenas com a mestria dos recursos naturais: as marés, o vento e os astros.

Chegamos ao Terreiro do Paço e olhamos para esta praça, que vista magnifica. A mesma representada nas primeira gravuras da cidade vista do Tejo, que tantas e tantas vezes vi nos livros de história, agora ali ao vivo e a cores!
Vejo o Castelo de São Jorge, a Sé, os Bairros típicos de Lisboa antiga, o Panteão. Ainda com o olhar e o pensamento a navegar na História, volto rapidamente ao século XXI, com os meus amigos a estenderem-me uma taça de champagne para brindarmos (uns com minis, outros com champagne!) a este momento. Saem três “cheers”: à vida, à amizade e a este final de tarde espectacular!

O dia foi particularmente especial para um passeio de barco no Tejo, pois na zona de Santa Apolónia acontecia o maior festival náutico gratuito da Europa: as Tall Ship Races, as tradições dos grandes navios de vela. E visitamos este evento, do melhor ponto de vista possível: eram 50 grandes veleiros de todo o mundo e tripulantes de várias nacionalidades , ali mesmo ao nosso lado!
Damos meia volta, os skippers avisam-nos e o veleiro adorna e entre deixarmo-nos divertidamente escorregar, risos e salpicos da água nas pernas, a nossa preocupação foi não entornar as bebidas!

Começamos a descer o rio ao mesmo tempo que o sol começa a pôr-se – mais um momento “Kodak” (confesso que perdi a conta ao numero de fotos que tirámos! Não sou “foto-addicted” mas era impossível não captar os momentos e paisagens únicas que desfrutamos naquele passeio).
Em modo-zen, fechei os olhos e embalada pela brisa quente, pelo ondular do barco e pela frescura do rio, entreguei-me completamente ao relaxamento. Não sei quanto tempo passou, mas fez o efeito de 25 massagens, 5 aulas de yoga e pelo menos 3 sessões de meditação.

Depois deste “meu tempo”, voltei aos amigos e aos brindes! Passamos pelo Padrão dos Descobrimentos e chegamos à Torre de Belém -Património Mundial da UNESCO e eleita como uma das Sete Maravilhas de Portugal. Foi um privilégio observar este monumento a partir do rio e apercebemo-nos tão claramente da sua função de defesa da barra do Tejo.
O passeio já vai longo e estava na hora de regressar à Doca. A maré e o vento mudaram e mesmo com o motor não conseguimos sair do lugar. Não, ninguém entrou em stress, pois sabíamos que estávamos em total segurança. Rapidamente o Gonçalo e o Filipe abriram a vela da frente (a Genoa) ao mesmo tempo que nos explicavam como funcionava nestas condições. No final, para nós foi ainda melhor pois experienciamos “navegar à bolina” (ou seja, seguimos na direção transversal ao vento).

Aproveitamos a parte final do passeio da melhor forma, entre champagne e cerejas frescas que a tripulação gentilmente nos ofereceu, e tirar-nos “A” foto: esta mesmo que aqui vêm e que vos faz roer de inveja (da boa), não é?! 🙂
O melhor disto tudo é que esta experiência não foi só para mim, nem é só para alguns e vai dar para repetir! É mesmo muito mais acessível do que pensamos e está á distância de um click, através da SeaBookings! Vamos? 🙂
Inês

Muito obrigada à Inês pela sua fantástica partilha. Caso queiram saber mais sobre as diferentes opções de passeio de barco no Tejo, não hesitem em contactar-nos. O Tejo é nosso e todo o Lisboeta deve, pelo menos uma vez, experienciar a sua cidade de uma perspetiva diferente!